Produzido por Nena Gonzalez e Sheyla Mattos
Na questão da acessibilidade, o principal problema é o cumprimento da legislação de que dispomos, na construção do acesso com dignidade. Dignidade que visa o bem-estar de todos e que facilita a vida de quem por algum motivo tem sua mobilidade reduzida.
Contar com o apoio e vigilância da população é imprescindível na manutenção dos resultados, além é claro, da fiscalização por parte dos órgãos públicos, conscientizando a todos da importância de eliminação das barreiras e, principalmente, de seu cumprimento.Diariamente os deficientes tem seus direitos básicos desrespeitados, pelo não cumprimento e a falta de fiscalização dessas leis.
Atentemos para os locais por onde passamos regularmente com a visão de quem tem dificuldades físicas. Com certeza nos depararemos com situações que sob condições normais não percebemos, mas contemplaremos uma forma de vencer esta batalha quotidiana, que não deve ser de alguns, mas de todos enquanto cidadãos.
A cidade e seus espaços devem servir a todos e não somente a uma parcela da população. Esta deve ser o nosso desafio: a trajetória da caminhada do “ir e vir”, mas principalmente do “viver”.
Barreiras Arquitetônicas e Ambientais
Estes obstáculos que a sociedade constrói no espaço urbano, nos edifícios, nos transportes, nos mobiliários e equipamentos impedem e dificultam a livre circulação de pessoas, sobretudo as pessoas que sofrem alguma incapacidade transitória ou permanente.
Vivemos em uma cidade que não está preparada para receber pessoas com qualquer tipo de deficiência, totalmente inacessível.
Dentre alguns exemplos, podemos citar:
No Meio Urbano, cujas responsabilidades são dos Governos: Federal, Estadual e Municipal:
- calçadas, passeios e calçadões com pavimentação esburacada e desnivelada com canteiros e projeção de vegetação na calçada;
- falta de rampas;
- rampas íngremes;
- escadas com degraus variando na largura e altura, piso escorregadio, falto de corrimão e guarda-corpos;
- estacionamentos sem vagas para PPD’s;
- jardins e praças sem proteção em torno dos troncos de árvores;
- equipamentos mal colocados tais como: telefones, bancas de jornal, caixas de correio, cestos para lixo;
- falta de acesso a hospitais, escolas, bancos, supermercados, cinemas, igrejas, clubes etc; meios-fios altos;
- telefones públicos e caixas de correio altas;
- falta de banheiros públicos;
- falta de sinalização de rampas e passarelas;
- falta de sinalização para as PPD’s;
- falta de sinalização para motorista.
Alguns exemplos de falta de acessibilidade (figuras cedidas por Dr. Fabrício Nigro – IBDD Costa Verde):